Tuesday, February 13, 2007

Centauro


História da constelação

Centauro é uma das constelações que lida com os Trabalhos de Hércules. No seu quarto Trabalho, a missão de Hércules era de trazer um violento javali que trazia a morte e a destruição aos habitantes de parte norte da Península de Peloponésio. No seu caminho, ele pára para visitar um seu amigo, um centauro chamado Pholus. Os centauros eram metado homens, metade cavalos, que descendiam de Ixion e Nephele (que era de facto uma nuvem, formada por Zeus em ordem a se parecer com a sua mulher Hera). Centauros aparecem em muitos mitos gregos, mas ficam apenas na periferia das fábulas Gregas. Quando Hércules termina a sua refeição oferecida por Pholus, ele depois tem o descaramento de abrir o barril de vinho privado dos Centauros, apenas para eles. O resto dos centauros capta o cheiro do seu vinho, e ficam irritados. Então agarram em grandes pedras, arrancando árvores para serem usadas como mocas e armando-se com machados, preparam-se para avançar. Pholus fica com medo, e Hércules fica sozinho. O herói consegue vencer um grande número de Centauros, e persegue os restantes para a gruta do seu rei, Cheiron. Hércules dispara uma seta a um centauro que estava a fugir (de nome Elatus), mas atravessa o seu braço e acerta Cheiron no seu joelho. Lembra-se que as setas de Hércules estavam todas mergulhadas em veneno? Todas eram fatais, não interessando o tamanho da ferida. Cheiron era um grande amigo de Hércules, o que deixa o nosso herói devastado. Tenta ajudar Cheiron, o que se prova em vão. Acontece que Cheiron era imortal, o que não mata o centauro, apenas a deixa com muita dor que iria durar para sempre. Então desce para as profundezas da sua gruta, gritando em agonia, que ecoava pelas paredes. Eventualmente Prometeus sente pena do rei dos Centauros, e oferece-se para ficar com a imortalidade de Cheiron, se Zeus concordasse. Ele concorda, e a agonia de Cheiron chega ao fim, e Zeus põe o grande rei nos céus. Agora de volta à batalha. O centauro Pholus cuida dos mortos e feridos e pergunta-se como as flechas de Hércules podiam ser tão fatais. Tira uma dum corpo e olha para ela, mas cai-lhe das mãos e acerta-lhe no pé, o que o mata instantaneamente. Hércules sabe do sucedido e volta para enterrar o amigo, na base da montanha que tem o seu nome: Monte Pholoe. Esta região no interior da Península fica ao pé da estrada para Olympia. Agora chama-se Pholois, que é donde as histórias dos centauros originaram. Diz-se que Zeus tinha grande consideração por Pholus, e também o pôs nos céus. Sendo assim, Centauro não representa um centauro, mais dois: Pholus e Cheiron. O facto de dois centauros estarem ligados a esta constelação não é nenhum acidente. O artigo mais antigo existente mostrando o que parece um Centauro é uma peça de joalharia Micénica que mostra dois centauros juntos: metade homens, metade cavalos, de frente um para o outro, dançando, similarmente ao sátires. Estas criaturas também se transformavam em metade homem, metade cabra. Muitos rituais que se conhecem envolviam pessoas mascarando-se destas criaturas, rituais estes que datam até aos tempos Neolíticos.

Cassiopeia


História da constelação

Cassiopeia era a mulher de Cefeu, o Rei Etíope de Joppa (agora conhecido como Jaffa, em Israel), e a mãe de Andrómeda. A rainha era linda mas também vaidosa, e a história de como a sua vaidade causou grande angústia é contada com relação à constelação de Andrómeda. Depois de prometer a sua filha em casamento a Perseu, Cassiopeia teve segundos pensamentos. Convenceu um dos filhos de Poseidon, Agenor, para perturbar a cerimónia proclamando Andrómeda para ele. Agenor chegou com um grande exército, e assim começou uma grande batalha. Na batalha Cassiopeia diz-se que Cassiopeia gritou "Perseu deve morrer". De qualquer modo, foi Perseu o vencedor, com a ajuda da cabeça da Górgon. Perseu tinha recentemente chacinado a Medusa, e tinha posto a sua cabeça numa cabeça de coral. Ele retirou a cabeça e agitou-a no meio da batalha do casamento, instantaneamente tornando-os todos em pedra. Nesse grupo estava Cefeu e Cassopeia. Um Poseidon contrito pôs ambos o pai e a mãe nos céus. Mas por causa da vaidade de Cassiopeia, pô-la numa cadeira que revolve o Pólo Norte, e durante metade do tempo, é obrigada a sentar-se de cabeça para baixo.

Capricórnio


História da constelação

Capricórnio é usualmente traduzido como "A Cabra do Mar" ou "Cabra-Peixe", embora o nome literalmente signifique "cabra com chifres". A constelação é antiga, e é um dos mais antigos membros do Zodíaco. Animais com chifres, particularmente o íbex, eram ícones adorados na Pré-História, como vistas na cerâmica há 5500 AC. Estes animais apareciam com representações pictóricas da "Árvore da Vida", ou símbolos lunares ou astrais. Ou seja, durante milhares de anos, este animal teve um papel principal nalguma mitologia que envolvia os céus, culminando (talvez por volta de 2000 AC) com as cenas de sacrifícios desenhadas em cerâmica. Um respeitado estudante destas crenças, o professor Willy Hartner, mais tarde director do Institut fur Geschichte der Naturwissenschaften (Insituto para a História da Ciência Natural) na Universidade de Johann Wolfgang Goethe em Frankfurt, postulou que o íbex era uma antiga constelação, que mais tarde foi quebrada para formar Capricórnio e Aquário. O diagrama de Hartner mostra o céu como aparecia em 4000 AC na Mesopotânia. Diz-se que uma maior constelação, O Íbex, estava onde agora estão Aquário e Capricórnio.

Cão Maior


História da constelação

Cão Maior, o maior dos cães de caça de Oríon, pode estar caçando a Lebre, que está mesmo em frente. Ou talvez está preparado para ajudar Oríon a combater Touro. As histórias a respeito dos cães de Oríon não têm uma proporção mítica, mas os Gregos tinham algumas crenças interessantes em relação a Sirius, alpha Canis Majoris. O Ano Novo dos Atenienses começava com a vinda de Sirius. Era visto com duas cabeças, como o Deus Romano Janus: olhando para o ano passado e em frente para o novo. Sirius é muitas vezes confundido com outro animal de duas cabeças chamado Orthrus. Era o cão de guarda de Geryon; o seu trabalho era o de guardar o castelo do seu dono. Hércules, no seu 10º Trabalho, acabou por matar Orthrus. Na Antiguidade, quando Homero e Hesiod estavam a criar as suas histórias, Sirius estava já associada com o Sol, pois o Sol entrava naquela parte do céu nos quentes meses de Verão. Sendo a estrela mais brilhante, não teve a melhor das reputações na Antiguidade pois dizia-se que trazia a doença e a morte. Talvez devido ao facto de o mês de Julho e Agosto eram tempos e seca e doença. O nome Sirius pode vir do Grego "abrasador". Agora a estrela é vista como uma estrela de Inverno, acompanhando Oríon, em vez do lar de Verão do Sol.

Caranguejo



História da constelação

O nome vem do Latim; Cancer significa caranguejo. O animal em questão foi o enviado por Hidra para atacar Hércules. Foi apenas um pequeno papel, mas um que lhe assegurou a eternidade. O primeiro trabalho de Hércules era o de matar o Leão de Nemeia. Nemeia era um vale fértil em Peloponeso (conhecido pelo seu vinho). Era um lugar sagrado na antiguidade, com um famoso templo a Zeus. Mas um dos seus residentes estava a causar problemas: um leão gigante andava pelas ruas e montes, devorando todos os que se atreviam a atravessar no seu caminho. Hércules seguiu o animal, mas o leão tinha um pêlo que era impenetrável por ferro ou bronze. Sendo assim as flechas de Hércules não atingia o animal, e a sua espada e a sua moca partiam-se em bocados. Então Hércules tinha apenas que lutar corpo-a-corpo com o animal. O leão consegue cortar um dedo a Hércules, mas eventualmente consegue vencê-lo. Assim acabou o seu 1º trabalho. Como nada conseguia cortar a pele do Leão, Hércules inteligentemente utilizou as próprias garras, e adicionou a sua pele à sua roupa. Então, partiu para completar o seu 2º trabalho: matar a Hidra de Lerna. Ali perto ficavam os pântanos de Lerna, o lar da Hidra, um enorme monstro parecido com um cão com nove cabeças (uma das quais era imortal), e com um hálito que matava ao contacto.
Com a ajuda de Atenas Hércules localizou o covil do monstro, e a luta que se seguiu foi dura: cada cabeça que Hércules cortava era substituída por outra. Então a pedido da Hidra, um caranguejo gigante emergiu do pântano e picou o pé de Hércules. Hércules prontamente matou o animal e cortou a cabeça imortal de Hidra, matando-a de seguida. Então mergulhou as suas flechas na bilís da Hidra; apenas um arranhão de uma destas setas traria a morte aos seus inimigos. Estudiosos pensam que os astrólogos mais tarde adicionaram o caranguejo ao antigo mito em ordem a ter os Doze Trabalhos de Hércules reflectindo os Doze Signos do Zodíaco. Por enquanto é difícil de associar todos os trabalhos com o zodíaco, mas é verdade que o Caranguejo apareceu no 2º trabalho, e é de facto o 2º Signo do Zodíaco. Em qualquer caso, aparentemente por ter seguido as ordens da sua patroa, e por ter sacrificado a sua vida, o caranguejo foi premiado com um lugar no céu.

Boieiro


História da constelação

Boieiro pode ser um caçador, em perseguição da Ursa Maior, acompanhado pelos seus dois cães Asterion e Chara (os "Cães de Caça"). No entanto a constelação foi conhecida como Arctophylax, que significa o protector do Urso. Talvez fossem os Romanos que mudaram o seu papel, pois chamavam-no Venator Ursae: o Caçador de Ursos. Hoje em dia, Boieiro é considerado como um pastor, pois eternamente guia as estrelas à volta do Pólo Norte. A constelação era conhecida na Antiguidade, sendo a sua primeira aparição na "Odisseia" de Homero. No Livro V, Odisseus navega o seu navio pelas estrelas, usando as Plêiades, a Ursa e o Boieiro para chegar ao seu destino.

Cocheiro


História da constelação

O jovem Cocheiro (ou Auriga) segura um chicote numa mão e segura uma cabra (Capella) e as suas crias na outra mão. Capella significa "pequena cabra". Um nome prévio desta estrela era Amalthea, que era a cabra que amamentou o bebé Zeus. Existem muitas histórias antigas em relação a esta estrela, pois cada cultura na Antiguidade encontrou um lugar para esta brilhante companheira de Touro, o seu vizinho mais próximo.

Carneiro


História da constelação

O Carneiro em questão pode ser interpretado como o tosão dourado que era a busca de Jasão. Também se pensa que os Gregos tinham outro animal, um animal com cornos nesta altura do ano; o corno sendo um símbolo de fecundidade, renovação e por aí adiante. Quando o Sol aparecia nesta constelação, no equinócio de Verão, o ano em si próprio estava a ser renovado.

Águia


História da constelação

Águia é outra antiga constelação cuja história está ligada aos deuses gregos. A mais contada é a de Hebe, filha de Zeus e de Hera, que casou com Héracles. Antes do seu casamento, Hebe era a deusa da juventude e aparecia em cerimónias como "a portadora da Taça" (significa, em todas as funções religiosas, que era ela a responsável por servir o vinho). Desistiu do posto depois do seu casamento (embora em alguns manuscritos se diga que numa cerimónia ela se "expôs" e foi rapidamente afastada do cargo). No entanto, a posição ficou livre e Zeus procurava um substituto. Ganimedes, um esplêndido príncipe Trojano, foi a eventual escolha de Zeus. Ou Zeus se disfarçou de Águia ou enviou a sua Águia Real. Ganimedes foi raptado da sua terra natal e levado para o Monte Olimpo onde se tornou o "portador da Taça" para todos os deuses. Isto explica porque Ganimedes é o mais brilhante e o maior companheiro de Júpiter: Júpiter sendo o nome romano para Zeus. A constelação da Águia supostamente representa a águia carregando o jovem Ganimedes. Existem 4 ou 5 brilhantes estrelas mesmo debaixo da constelação que representavam o rapaz (chamam-se, em inglês, "Antinous", mas já não são reconhecidas como parte da constelação). Mais tarde Zeus pôs a própria imagem de Ganimedes nos céus como o deus portador da água, Aquário.

Aquário


Historia da constelação

Na mitologia grega Aquário era Ganimedes, "portador da Taça para os Deuses". A história de Ganimedes é contada em Aquário. A sua profissão era essencialmente servir o vinho a todos os deuses do Olimpo, uma função há muito removida da importância inicial do portador da Água, que apareceu na Babilónia. De facto, a constelação parece ter representado água em algumas culturas antigas. No Egipto, por exemplo, pensa-se que a constelação causava as cheias anuais do Nilo. As águas do rio, bem para Sul, começavam a subir em Junho devido às chuvas nas terras altas da Etiópia. O céu nocturno, em Junho, mostraria Aquário no seu zénite: o portador da água.

Andrómeda

História da constelação:

Andrómeda era a filha de Cefeu e de Cassiopeia. Ela e sua mãe pensavam que eram mais bonitas que as muitas ninfas de Poseídon, e vangloriou-se diante dele até o deus dos Mares não conseguir aguentar mais. Poseídon castigou a mãe vaidosa aprisionando a sua filha nua a uma rocha, para ser sacrificada a um demoníaco monstro do mar. Alguns escritores identificam este monstro como sendo Cetus (ou Baleia), outra constelação, embora não se encontre nos textos clássicos referências ao nome do monstro como Cetus. Perseu, que tinha acabado de chacinar a Medusa Gorgone, estava a passar perto de Andrómeda. Atraído pela sua beleza (e fazendo jus ao seu estatuto de herói) aceitou resgatá-la. Mas apenas se pudesse casar com Andrómeda. Cefeu e Cassiopeia não estavam muito ansiosos da sua filha casar com Perseu, mas não tinham grande escolha, então concordaram. Perseu atirou-se para a água, e cortou a cabeça ao monstro. O casamento seguiu-se pouco tempo depois. No casamento, os familiares de Andrómeda causaram distúrbios na cerimónia, provavelmente por ordem de Cassiopeia. Na confusão que se gerou, Cassiopeia e Cefeu perderam a vida. Então, Poseídon pô-los nos céus... Muito tempo depois, Atenas pôs Andrómeda na mesma região do céu, entre pai e mãe.

Introdução



Este trabalho é uma breve reflexão sobre a Astronomia.Neste primeiro período, recolhemos alguns conceitos de estrela, procurámos saber o tipo de utilização que os antigos faziam das estrelas, procurámos material sobre as constelações, os vários tipos de Zodíaco e suas lendas, entre muitas outras informações e curiosidades.O objectivo deste trabalho é o de incutir o gosto pela astronomia no seio escolar e satisfazer curiosidades acerca do assunto. Esperamos que o que vamos apresentar seja de interesse, agradável e que tire certas dúvidas à comunidade escolar.Das actividades já desenvolvidas temos: a astronomia na antiguidade, a história das constelações e suas características, os mapas mensais com o seu posicionamento, o desenvolvimento do conceito de estrela, nomeadamente o ciclo estelar (vida, morte e sua forma), a distinção entre astronomia e astrologia, relativamente ao Zodíaco, e os vários tipos existentes, chinês, grego, (…), contendo as suas histórias, lendas e como se formaram.Fazendo o ponto da situação do trabalho realizado até ao momento, apontamos os seguintes aspectos:

  • Relativamente ao que já realizámos, achamos que as nossas expectativas foram superadas. O objectivo a que nos propusemos, aquando do planeamento global do trabalho, foi atingido.
  • Até à data, ainda não conseguimos planear a actividade que estamos a preparar para a comunidade escolar, devido à dificuldade de contacto com Vasco Eloi, especialista na matéria.
  • Por causa da escolha/discussão demorada do nosso tema, incluindo o que queríamos desenvolver, algumas aulas foram alvo de trabalho exaustivo.
  • Este trabalho, ao longo da pesquisa, discussão e selecção de material, permitiu que fosse melhorando a qualidade do trabalho em grupo, levando-nos a várias sessões de trabalho, inclusivamente para analisarmos e deliberarmos acerca do trabalho ao longo do ano, o que ainda não está completamente definido.